Prezados moradores e Amigos,

Você sabia que em 2014 o governo estadual chegou a planejar cometer um crime ecológico em São Conrado? A AMASCO mobilizou-se para evitar que esse crime fosse perpetrado. A justificativa era o projeto de urbanização integrado do PAC 2 da Rocinha, cujo investimento era de R$ 1,6 bilhão, dos quais só o teleférico foi orçado em R$ 700 milhões.

O Estado pretendia eliminar parte da reserva verde da Área de Relevante Interesse Ecológico – ARIE de São Conrado. Seriam construídos prédios populares de 4 pavimentos, total de 475 apartamentos de 2 quartos. Alguns prédios ficariam nas laterais do Acesso C linha 4 do Metrô.

Os terrenos de São Conrado ameaçados iniciavam-se em frente à casa de shows Emoções, e subia na direção das ruas Santa Gláfira, São Leobaldo e São Martiniano.

Estava prevista a transferência da área de São Conrado já favelizada para a jurisdição da Rocinha, desde a Rua Ápia até o Largo das Flores.

Como a Rocinha tornou-se Área de Especial Interesse Social – AEIS, com a Lei Municipal n° 3.551, de 28/12/2001, caso as alterações de jurisdição fossem aprovadas tornaria possíveis prédios com parâmetros de uso e ocupação do solo da Rocinha sobre a atual área verde da ARIE de São Conrado.

A AMASCO apoiou-se no §7°, do art. 22, da Lei Federal n° 9.985 que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, a qual impede a desafetação ou a redução dos limites de uma Unidade de Conservação, como é o caso da ARIE de São Conrado, modificação só permitida por lei específica.

Para a Diretoria da Amasco, a redução da área da ARIE de São Conrado também teria que submeter-se à Consulta Pública.

Mas as ameaças a São Conrado não cessam. Em 2019, o governo do ex-governador Wilson Witzel lançou o seu Programa Comunidade Cidade de São Conrado, dessa vez com a construção de prédio popular de 10 andares no Largo das Flores além de outros com entrada pela Av. Niemeyer, logo antes do Supermarket.

A Amasco sempre foi favorável a investimentos na Rocinha com vistas às carências de saneamento, mobilidade, novos equipamentos urbanos. A comunidade de São Conrado é contrária à redução da cobertura vegetal do bairro e continua atenta e vigilante.

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