Prezados Moradores e Amigos,
O Fórum Técnico de Urbanização da Rocinha surgiu em maio de 2004 por iniciativa da AMASCO, após os tristes eventos que marcaram São Conrado e a Rocinha.
Os tiroteios ocorridos na época geraram muita preocupação e angústia à comunidade de São Conrado, e motivaram a criação deste fórum técnico.
O Fórum baseou-se na ideia central de união de todas as comunidades afetadas por esse triste evento e teve como principal objetivo a elaboração de um plano de urbanização para a Rocinha que contemplasse moradias de boa qualidade com vias de acesso adequadas, além de promover formação cultural e técnica profissional para os moradores, criando oportunidades de trabalho na própria comunidade, tornando-a o mais autossustentável possível.
O projeto pretendia, ainda, ser capaz desenvolver e difundir uma consciência ecológica em relação às matas de seu entorno, obtendo assim um maior envolvimento das comunidades na sua preservação.
Para conseguir essas transformações, a AMASCO se uniu a diversas associações de moradores, como a UPMMR – União Pró-melhoramentos da Rocinha, e às associações Laboriaux e do bairro Barcelos também da R. Também foram pareceiras a associações do Leblon, do Alto Gávea, da Gávea, além da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca. Foram convidados a participar do projeto o IAB – Instituto dos Arquitetos do Brasil, a ADEMI – Associação das Empresas do Mercado Imobiliário, a PUC – Pontifícia Universidade Católica, a Associação Comercial do Rio de Janeiro, o Clube de Engenharia e a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresa. Além disso, o Fórum contou com o apoio fundamental de empresários de São Conrado: o hotel Intercontinental, a Villa Riso e a Golf Invest.
A primeira reunião geral do Fórum ocorreu no dia 5 de maio 2004, ocasião em que foram criados quatro grupos de trabalho.
O plano desenvolvido pelo Forum resultou de entendimentos sobre o ordenamento racional de espaços e serviços na área ocupada pelos moradores da Rocinha, de forma a melhorar a qualidade de vida no bairro.
O Fórum Técnico de Urbanização da Rocinha serviu de embasamento para a concorrência feita pelo IAB para escolha da empresa de arquitetura que viria a desenvolver o PAC1.
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