Conheça um pouco da história do
Bairro São Conrado
História
A história da Igrejinha de São Conrado, como ela é conhecida, começou com o lançamento de sua pedra fundamental em 16 de junho de 1914, sendo inaugurada dois anos depois, em 29 de junho de 1916.
A construção foi financiada pelo Comendador Conrado Jacob de Niemeyer, que escolheu São Conrado para padroeiro por ser este santo muito constante em sua família.
A igrejinha hoje oferece missas semanalmente e é ponto de encontro de moradores.
O projeto de arquitetura, feito por um engenheiro dinamarquês amigo do Comendador Conrado Niemeyer, caracteriza-se por ser modesto, simples e “sui generis”.
A imagem de São Conrado, que veio da Alemanha e era toda feita em madeira deu origem à mudança do nome do bairro.
A igrejinha foi mantida durante muitos anos pelo legado de Conrado Niemeyer e administrada por seus filhos. Após a morte destes ela foi então doada à Mitra.
Na época do Cardeal Jaime de Barros Câmara a Igreja de São Conrado tornou-se Paróquia, e moradores do bairro se mobilizaram para fazer sua primeira restauração.
Em 1996 a igreja foi novamente reformada e foi construído o Centro Comunitário.
Bispo de Constança
Conrado, conde de Altdorf, nasceu em 901 e teve como pais, fervorosos cristãos que fundaram o famoso convento de Weingarten.
Muito jovem ainda, Conrado foi entregue aos cuidados de monges beneditinos do convento de Saint Gall.
Na escola diocesana de Constança completou os estudos, tendo por professor o famoso Padre Nothing, Bispo de Constânça, que reconhecendo a humildade, santidade e sabedoria de Conrado, sagrou-o sacerdote neste mesmo ano.
Conrado foi eleito Bispo Auxiliar de Constança e sua fama de pastor ativo e diligente cresceu rapidamente. Foi amigo dos pobres e perseguidos e tornou-se notável professor de jovens clérigos. Em 934, com o falecimento do Bispo Nothing, os fidalgos, os cidadãos e o clero da diocese escolheram Conrado como sucessor do Bispo de Constança. Aplicou então toda sua fortuna na função de novas paróquias, igrejas e na ajuda aos pobres. Em Constança edificou as Igrejas de São Paulo, São João e São Maurício, e também um hospital.
Ele morreu em 975, depois de ser Bispo por 41 anos.
O Papa Calixto o canonizou em 1123 e sua memória é festejada a 26 de novembro, na cidade de Constança e arredores, e na Igreja de São Conrado, no Rio de Janeiro.
O terreno do atual Gávea Golf Club tem sua origem na fazenda São José da Alagoinha da Gávea, construída em meados do ano 1700. As terras, do general Salvador Corrêa de Sá e Benevides, iam da Gávea até Jacarepaguá e Tijuca. O local ficou conhecido como Morgadio de Asseca devido ao título de Visconde de Asseca que recebeu Martins Corrêa de Sá, filho do General.
A sede da antiga fazenda hoje se chama Villa Riso, adquirida em 1932 e restaurada pelo Comendador Osvaldo Riso, funcionando como cada de eventos.
A casa do engenho da fazenda, conhecida por Casa Azul, é hoje a sede do Gávea Golf Club, fundado em 18 de maio de 1921.
Ao fundo encontra-se a majestosa Pedra da Gávea, que tem 842 metros de altura e é o ponto mais alto da cidade do Rio de Janeiro.
Devido à sua excepcional localização, o campo do Gávea Golf Club é considerado um dos mais belos do país. Apesar de sua pouca extensão (pouco menos de 6.000 jardas, par 68), o campo é considerado difícil, exigindo dos praticantes uma precisão muito grande em suas jogadas.
Junto ao Largo de São Conrado sobe a Estrada da Canoa, que liga o bairro ao Alto da Boa Vista.
Na altura do número 3.000 da Estrada da Canoa encontra-se o Viaduto Bertha Leitchic e o Mirante da Canoa.
Ambos são pontos privilegiados para avistar a bela paisagem de São Conrado.
Vale a pena conferir!
O Morro da Pedra Bonita, com 510 metros de altitude, está localizado à direita da Pedra da Gávea e é outro ponto turístico muito conhecido de São Conrado.
Subindo cerca de quatro quilômetros pela Estrada da Canoa, que tem início no Largo de São Conrado, chega-se à portaria de acesso, porém somente veículos de sócios do Clube São Conrado de Voo Livre podem entrar. Aos visitantes a pé, a entrada é gratuita.
Ao contrário da escalada da Pedra da Gávea, o acesso à Pedra Bonita é rápido e fácil, levando o visitante cerca de 30 minutos para chegar ao topo. Inicialmente se chega a um platô, de onde se acessa a plataforma de decolagem de asas-delta e parapentes.
Junto à rampa é possível descansar e observar o lindo panorama oferecido pelo azul do mar e o verde das matas do bairro. O topo da montanha, com vista de 360 graus, é acessível por trilhas e do alto vê-se o Corcovado, os bairros do Itanhangá, Jacarepaguá, Barra da Tijuca, assim como a Pedra da Gávea, o morro Dois Irmãos e algumas outras montanhas, além de grande parte do nosso litoral.
Com certeza o esforço dos visitantes será recompensado por uma vista inesquecível!
Quem chega a São Conrado, seja vindo da Gávea, pelo Túnel Zuzu Angel, debaixo do morro Dois Irmãos, seja vindo do Leblon, pela Av. Niemeyer, se depara com a enorme pedra que sobressai à paisagem verde do bairro: é a Pedra da Gávea, que se eleva a 840 metros de altura na região oeste de São Conrado.
A origem de seu nome se deve à alegada semelhança do topo da montanha com a gávea de um navio – lugar, no topo dos mastros das antigas embarcações, onde o marinheiro ficava de vigia. Outros veem no contorno da parte superior da Pedra o rosto de um homem, o “gigante que dorme”, cujo pé seria o Pão de Açúcar. Pelo lado da Barra da Tijuca é possível ver o contorno de uma cabeça, que segundo algumas lendas, seria obra de alguma antiga civilização, que também teria deixado sinais em pedras e cavernas.
O acesso ao topo da montanha não é fácil, o percurso é longo e há trechos de paredão a ser escalado com a ajuda de cordas e cuidados especiais, porém a vista lá do alto é inigualável!
Recomenda-se que a subida se faça em grupos guiados por montanhistas conhecedores do local.
A PEDRA DA GÁVEA E NOSTRADAMUS
(Publicado no INFORME SÃO CONRADO do 3o. trimestre de 1999)
A cidade do Rio de Janeiro, espremida entre o mar e as montanhas, tem consagrado a cada cem anos, não um acidente geográfico marítimo, mas um relevo topográfico marcante como símbolo de cada século de sua existência.
A cidade do Rio de Janeiro já nasceu no século XVI no sopé de um morro, o Cara de Cão, hoje São João, local escolhido por Estácio de Sá para fundá-la em 1565.
O século XVII pode-se dizer que foi o do morro do Castelo, antigo São Januário, inteiramente arrasado em 1922, onde hoje se encontra a Esplanada do Castelo, para onde Mem de Sá havia transferido o governo e que veio a se transformar no coração da cidade naquela época.
De 1733 a 1762 a cidade foi governada por Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadela, também conhecido como “Pai da Pátria”, em cujo governo foram executadas obras importantes, entre as quais o aqueduto da Carioca, por ele reconstruído em 1750, e que, segundo palavras do Barão do Rio Branco foi a única obra arquitetural verdadeiramente notável que os portugueses deixaram no Brasil, ligando o morro de Santa Teresa ao de Santo Antônio. Estavam assim, consagrados os morros cariocas do século XVIII.
O século XIX foi sem dúvida o século do Corcovado. Em 1882, os engenheiros Pereira Passos e João Teixeira Soares receberam do Governo Imperial concessão para construírem a Estrada de Ferro do Corcovado, que alcançaria em 1886, o Chapéu de Sol. Rapidamente o local, situado próximo onde em 1931 viria a ser construída a estátua do Cristo Redentor, se tornou o mais importante centro turístico da cidade.
O Pão de Açúcar foi o relevo do século XX. O curioso nome é originário da semelhança com a forma cônica que era usada para solidificação do melaço da cana de açúcar. Mundialmente conhecido como símbolo da Cidade Maravilhosa, passou a disputar com o Corcovado a primazia em ser o principal cartão postal do Rio de Janeiro. O primeiro trecho do caminho aéreo do Pão de Açúcar foi inaugurado em 1912, ligando a Praia Vermelha ao morro da Urca; o segundo, do morro da Urca ao cume do Pão de Açúcar, com seus 390 metros de altura, começou a funcionar em 1913.
Depois dos períodos em que os morros cariocas se notabilizaram por atender as necessidades de sobrevivência da cidade – séculos XVI ao XVIII, e depois de encantarem o mundo com suas belezas naturais – séculos XIX e XX, chegou o momento de consagrar o morro carioca do século XXI, ou quem sabe, do milênio.
Pela beleza, altivez, mística, majestade, imponência e muitos outros adjetivos, pode-se garantir, sem qualquer dúvida, que o próximo século será a era da PEDRA DA GÁVEA. Com seus 840 metros de altura e encantamento, dominando São Conrado e a Barra da Tijuca, e enfeitando toda a cidade do Rio de Janeiro, será o relevo carioca do século XXI.
Por oportuno, lembramos que a Pedra da Gávea é parte do gigante que dorme, cadeia de montanhas que mostra a quem a vê do mar o perfil de um gigante cuja cabeça é a Pedra da Gávea e cujo pé é o Pão de Açúcar.
O mundo não acabou em 1999 como vaticinou Nostradamus, profecia muita arriscada para ser concretizada, mas a afirmação de que a PEDRA DA GÁVEA será o morro carioca do século XXI, por ser óbvio, não tem o menor erro.
Quem viver, verá.
Alberto A. Cohen
Sócio Fundador da AMASCO
A orla de São Conrado vai desde o costão do Vidigal, na Av. Niemeyer, até o final da Av. Prefeito Mendes de Moraes, onde recebe o nome de Praia do Pepino.
É ali que pousam as asas deltas e parapentes, cartão postal do bairro, que decolam da Rampa da Pedra Bonita, localizada na estrada da Canoa.
► Avenida Niemeyer (parte)
► Avenida Prefeito Mendes de Moraes
► Avenida Aquarela do Brasil
► Avenida Jaime Silvado
► Avenida Almirante Álvaro Alberto
► Elevado das Bandeiras
► Estrada da Gávea (parte)
► Estrada do Joá (parte)
► Estrada da Canoa (parte)
► Mirante da Canoa
► Praça Comandante Celso Pestana
► Praça São Conrado
► Rua Amandino de Carvalho
► Rua Alberto Wolf Teixeira
► Rua Bertha Lutz
► Rua Capuri
► Rua Coronel Ribeiro Gomes
► Rua Embaixador Gabriel Landa
► Rua Engenheiro Álvaro Niemeyer
► Rua Elvira Niemeyer
► Rua Embaixador Margarino Torres
► Rua Frei Tomas (Ex-Santo Hilário)
► Rua Golf Club
► Rua Gabriel Garcia Moreno
► Rua Henrique Cavalheiro
► Rua Henrique Midosi
► Rua Herbert Moses
► Rua Iposeira
► Rua Jornalista Costa Rego
► Rua José Tjurs
► Rua Julieta Niemeyer
► Rua Martagão Gesteira
► Rua General Olímpio Mourão Filho
► Rua Povina Cavalcanti
► Rua Princesa Diana de Gales
► Rua Professor Mikan
► Rua Professor João Barreto
► Rua Santa Glafira
► Rua São Leobaldo
► Rua São Martiniano
► Túnel São Conrado
► Tunél Zuzu Angel (Ex-Túnel Dois Irmãos)
► Viaduto Mestre Manuel
► Viaduto Berta Leitchic
► 51 EDIFÍCIOS
► CERCA DE 500 CASAS
► CERCA DE 3.000 APARTAMENTOS
► CERCA DE 15.000 MORADORES
► 3 ESCOLAS MUNICIPAIS
- Escola Municipal Lúcia Miguel Pereira
- Creche Escola Tia Maura
- Creche Municipal Jacó Inácio Gomes
► 1 ESCOLA PARTICULAR
- Escola Mater
► 1 ACADEMIA DE GINÁSTICA
► 1 ACADEMIA DE BALÉ
► 1 HOTEL 5 ESTRELAS
► 1 SHOPPING CENTER
► 1 IGREJA CATÓLICA
► 3 TÚNEIS
► AUTO ESTRADA LAGOA BARRA (VIA DE PASSAGEM)
► FARTO COMÉRCIO COMO AGÊNCIAS DE AUTOMÓVEIS, BARES E RESTAURANTES, ALÉM DE INÚMEROS SERVIÇOS
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