Mario Moscatelli é biólogo, mestre em ecologia, especialista em gestão de ecossistemas costeiros e falou sobre os danos ao meio ambiente causados pelo crescimento urbano desordenado.
A importância das Associações de Moradores e as ações para valorização do bairro de São Conrado
As associações de moradores exercem um papel extremamente importante dentro da esfera política e social das cidades brasileiras. Além de serem uma forma de unir forças para reivindicar direitos, essas iniciativas também podem contribuir para melhorar a qualidade de vida da comunidade na qual estão inseridas.
Uma associação não é um “órgão público”, mas sim, uma ferramenta para cobrar e interagir com diversos órgãos públicos, autarquias e demais agentes que se relacionem com nosso bairro.
A Associação de Moradores e Amigos de São Conrado (Amasco) foi fundada em 1981 para representar moradores, empresários e amigos do bairro. Ela conta com colaboradores dedicados e voluntários que trabalham em prol da nossa comunidade e que atuam para que o poder público se sinta pressionado a resolver as questões relativas à São Conrado e região.
Recentemente, um conjunto de moradores criou um Grupo de Trabalho (GT) denominado “Revitaliza São Conrado” com o objetivo de pensar e executar ações de valorização do bairro, tais como eventos e parcerias.
Um dos primeiros projetos do GT é viabilizar uma van circular no bairro, através da mobilização de empresários e comerciantes locais. Apesar de estar ainda em fase embrionária, quando estiver em funcionamento a iniciativa vai beneficiar os moradores de todas as regiões do bairro, bem como o comércio e os empreendimentos locais.
Nosso bairro precisa uma participação maciça dos seus moradores. Precisamos aumentar nossa capacidade de pressão junto aos agentes públicos e é através da articulação da comunidade que ganhamos força política.
Participe você também, ajude o seu bairro a ser ouvido!
Fique ligado na nossa programação e participe de nossas reuniões e encontros.
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A importância das Associações de Moradores e as ações para valorização do bairro de São Conrado
Nos últimos meses, a AMASCO, na figura de seu presidente, Sr. José Britz, tem marcado presença nos principais veículos de comunicação da cidade, com o objetivo de pressionar o poder público em diversos assuntos de interesse do bairro.
Um dos pontos em destaque foi a reabertura da alça de acesso ao viaduto Graça Couto e que a Amasco reivindica que permaneça aberta em caráter definitivo.
Inaugurado na década de 80, o referido acesso estava inoperante desde 2003, quando o então prefeito César Maia determinou o seu fechamento, atendendo às reivindicações dos moradores da Gávea que se sentiam prejudicados com trânsito que, supostamente, o viaduto Graça Couto trazia para o bairro. Vale destacar que não houve sequer uma audiência pública e os moradores de São Conrado, Barra e adjacências não foram ouvidos na ocasião.
A AMASCO acredita que essa é uma importante via de acesso da cidade e beneficia milhares de motoristas que se deslocam de São Conrado em direção à Zona Sul, além de funcionar como uma opção para escoamento do tráfego da Autoestrada Lagoa-Barra.
A Associação organizou um abaixo assinado que reuniu cerca de três mil assinaturas. O documento será entregue em breve em audiência com o prefeito Marcello Crivella.
Outro assunto que ganhou destaque na mídia foi o fechamento da Avenida Niemeyer.
Uma das principais vias de ligação da zona oeste à zona sul da cidade, sofre com a falta de manutenção e políticas públicas para contenção das encostas e prevenção de riscos de deslizamento – que podem acontecer não somente em épocas de chuvas.
José Britz, engenheiro civil e presidente da Amasco, acredita que o crescimento desordenado da comunidade do Vidigal e o consequente lançamento de esgoto nas encostas da região configuram o maior problema da área hoje, conforme entrevista concedida ao jornal O Globo no dia 3 de junho.
Confira a matéria do O Globo
Diante deste cenário, voltou à tona a discussão sobre novas formas de ligar a Barra à Zona Sul.
Em entrevista ao jornal O Globo no dia 6 de junho, a Amasco defendeu a retomada de um projeto criado em 1999, na gestão de Luiz Paulo Conde, que previa um novo túnel entre São Conrado e Leblon. Ele começaria a ser escavado no fim da Avenida Niemeyer e seguiria, por baixo do Vidigal, até a Avenida Delfim Moreira, na altura do antigo Hotel Leblon, em um trajeto de 2,4 km.
A AMASCO esclarece que a busca por soluções de tráfego viáveis beneficia não só moradores e comerciantes de São Conrado, mas toda a cidade do Rio de Janeiro, a qual será impactada com os efeitos dessas melhorias.
Nossa Associação segue atenta aos assuntos de interesse do bairro, pressionando as autoridades para que os projetos não fiquem apenas no papel.
Nossa Associação segue atenta aos assuntos de interesse do bairro, pressionando as autoridades para que os projetos não fiquem apenas no papel.
Crescimento urbano desordenado é tema de encontro em São Conrado
No dia 25 de junho, a Amasco convocou os moradores do bairro a participarem de uma reunião no teatro do Fashion Mall, com a presença do Secretário Municipal de Meio Ambiente, Marcelo Queiroz. O tema do encontro foi a especulação imobiliária clandestina em áreas de proteção ambiental e o crescimento urbano desordenado que afeta sobremaneira a cidade com consequências para o bairro de São Conrado e todos que passam por aqui.
Durante a reunião, o presidente da Amasco, José Britz, apresentou imagens alarmantes que mostram o avanço de algumas comunidades do bairro nos últimos 10 anos.
Um dos maiores prejuízos causados por esse problema é, sem dúvida, o ambiental. Algumas pesquisas recentes mostraram que o crescimento urbano desordenado nas comunidades gera degradação das áreas de mata e floresta, depósito irregular de esgoto no solo e nas encostas e aumento da poluição urbana. Além desses problemas, a especulação coloca a população das comunidades em risco iminente. Desabamentos, doenças e a deterioração da qualidade de vida da população mais carente são o resultado desse avanço irresponsável.
Após ouvir a exposição da Amasco, o secretário Marcelo Queiroz fez algumas observações sobre a área de atuação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, os meios disponíveis para a execução do trabalho e a necessidade de se atuar em parceria com o Governo do Estado.
Uma fiscalização ambiental e administrativa mais efetiva, a retirada das construções irregulares e a ação conjunta com outras instituições de modo a não contribuir ainda mais para o crescimento das comunidades foram alguns pontos levantados no encontro.
O Secretário ouviu atentamente as sugestões e reivindicações dos moradores de São Conrado e prometeu se reunir com outros órgãos municipais e estaduais em busca de soluções para esse problema que afeta o bairro.
A Amasco continua atenta ao assunto e cobrando ações efetivas das autoridades competentes.
Voo Livre é coisa nossa!
O bairro de São Conrado detém a quarta principal atividade turística da cidade do Rio de Janeiro, que perde apenas para o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e o Maracanã. Sim, estamos falando do Voo Livre!
O esporte, que nasceu há apenas 44 anos, ganhou esse nome porque dá a seus praticantes a sensação de voar livre como pássaros. No bairro de São Conrado, a aventura é aliada a uma das vistas mais bonitas da cidade, atraindo cariocas, turistas brasileiros e estrangeiros.
O Clube São Conrado de Voo Livre é o mais antigo clube de voo livre do Brasil. A rampa de decolagem fica na Pedra Bonita, dentro da área de proteção ambiental do Parque Nacional da Floresta da Tijuca, em uma altitude de 517m. O local possui duas rampas de decolagens, uma para a prática de asa-delta e outra para os parapentes. O Clube conta com 70 instrutores cadastrados e realiza mais de 40 mil voos por ano.
E você? Já teve o privilégio de viver essa experiência? Compartilhe a sua foto com a #saoconradovistodecima e conta pra gente como foi a sua aventura!
Associação de Moradores e Amigos de São Conrado
Estr. da Gávea, 899 – São Conrado, Rio de Janeiro
Brazil