Prezados Moradores e Amigos,

Em 2003, após muito empenho da AMASCO, a Área de Relevante Interesse Ecológico – ARIE de São Conrado foi criada por meio da Lei Municipal n° 3.693, de 4/12/2003, de autoria do vereador Luiz Antonio Guaraná. Essa ARIE está localizada na mata em frente ao número 827 da Estrada da Gávea e tem limites com a Rocinha e sobe até o Parque Nacional da Tijuca.

Em especial, há mais de 20 anos a AMASCO tem trabalhado para preservar a última área de vegetação natural e original de São Conrado, localizada dentro de seu perímetro urbano. Cabe registrar que essa área, um loteamento não executado, está compreendida pelo lado direito da estrada da Gávea entre o Largo das Flores (subida para a Rocinha) e a rua São Leobaldo (posto de combustíveis e Bar Garoa), e já sofreu reduções e continua sofrendo com tentativas de invasão.

Para fortalecer a preservação da floresta, a AMASCO sugeriu que fosse criado em um determinado trecho da ARIE um Parque Ecológico, como o Projeto não saiu do papel, em 26/10/2016 a AMASCO enviou um Ofício ao Presidente da Fundação Parques e Jardins, Everton Gomes, no qual propôs que o Projeto do Parque Ecológico finalmente fosse posto em prática. Além de evitar invasões, essa proposta previa a construção da sede da administração da própria ARIE, composta por um auditório e salas de aula para promover eventos ecológicos, de modo a despertar e desenvolver a consciência da importância de se preservar o meio ambiente nas crianças e jovens do bairros e das comunidades vizinhas.

Entusiasmado com nossa a ideia do Parque Ecológico, um dos proprietários dessa área propôs-se a doar alguns desses lotes para construção da sede da AMASCO.

Infelizmente, essa proposta está dormindo em alguma gaveta da Fundação Parques e Jardins, mas a AMASCO não desistiu e continua buscando junto aos órgãos competentes a aprovação deste importante projeto, que muito contribuirá para preservar nossa floresta.

Com o término das obras do Metrô (acesso C), boa parte desses terrenos já foi ocupada. E alguns outros terrenos que fazem parte da ARIE continuam sendo objeto de invasões.

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